Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 20 de 34
Filter
1.
Rev. saúde pública (Online) ; 58: 04, 2024. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1536764

ABSTRACT

ABSTRACT PURPOSE To describe and analyze the healthiness of formal and informal food establishments in bus terminals of the metropolitan region of the state of Rio de Janeiro. METHOD An audit was conducted in 156 formal and 127 informal food establishments located in 14 bus terminals of the five most populous cities of the metropolitan region of Rio de Janeiro. Proportions of types of establishments and means (95%CI) of food availability indicators in formal and informal settings were calculated. For the formal setting, prices, proportions of accepted payment methods, days and hours of operation, and food categories with displayed advertising were described. RESULTS The healthiness of food establishments in bus terminals was low (less than 36%). On average, ultra-processed food subgroups were 250% more available for purchase than fresh or minimally processed food. Purchasing food at these places was convenient because several forms of payment were available, and the opening hours of the establishments followed the peaks of movement. In addition, 73.3% of the advertising referred to ultra-processed drinks, and the cost-benefit of buying ultra-processed food was better than fresh or minimally processed food. CONCLUSION The food environment of bus terminals in the metropolitan region of Rio de Janeiro promotes unhealthy eating. Regulatory public policies should focus on initiatives to limit the wide availability and advertising of ultra-processed food in spaces of great circulation of people.


RESUMO OBJETIVO Descrever e analisar a saudabilidade dos estabelecimentos com venda formal e informal de alimentos em terminais rodoviários da região metropolitana do Rio de Janeiro. MÉTODOS Realizou-se auditoria em 156 estabelecimentos formais e 127 pontos informais de venda de alimentos localizados em 14 terminais rodoviários das cinco cidades mais populosas da região metropolitana do Rio de Janeiro. Foram calculadas proporções de tipos de estabelecimentos e médias (IC95%) de indicadores de disponibilidade de alimentos nos ambientes formal e informal. Para o ambiente formal, foram descritos preços, proporções das formas de pagamento aceitas, dias e horários de funcionamento e categorias de alimentos com propaganda exposta. RESULTADOS A saudabilidade dos pontos de venda de alimentos nos terminais rodoviários era baixa (inferior a 36%). Em média, estavam disponíveis para compra 250% mais subgrupos de alimentos ultraprocessados do que in natura ou minimamente processados. Adquirir comida nesses locais era conveniente porque diversas formas de pagamento estavam disponíveis e os horários de funcionamento dos estabelecimentos acompanhavam os picos de movimentação. Além disso, 73,3% das propagandas se referiam a bebidas ultraprocessadas e o custo-benefício da compra de alimentos ultraprocessados era melhor que o de alimentos in natura ou minimamente processados. CONCLUSÃO O ambiente alimentar dos terminais rodoviários da região metropolitana do Rio de Janeiro promove uma alimentação não saudável. Políticas públicas de regulação devem se concentrar em iniciativas que limitem a ampla disponibilidade e publicidade de alimentos ultraprocessados nesses espaços de grande circulação de pessoas.


Subject(s)
Transportation , Food Quality , Urban Health , Commerce , Food , Feeding in the Urban Context
2.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 40(3): e00128423, 2024. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1550197

ABSTRACT

Resumo A disponibilidade de venda de alimentos no território pode influenciar no consumo alimentar da população. Entretanto, é importante compreender como as pessoas percebem o seu ambiente alimentar para se entender como essa disponibilidade afeta seu consumo em contextos distintos. O objetivo foi avaliar a percepção dos moradores de favelas brasileiras sobre o ambiente alimentar em suas vizinhanças. Estudo qualitativo, em que foram realizados grupos focais online guiados por um roteiro para reunir discursos coletivos sobre o acesso aos alimentos em favelas brasileiras. O convite ocorreu por meio das redes sociais e do contato com líderes comunitários e organizações não governamentais que atuam em favelas, por meio da técnica de amostragem "bola de neve". Para a análise, foi utilizada a abordagem grounded theory (teoria fundamentada) e, como técnica, foi empregada a análise de redes temáticas. O acesso aos alimentos por moradores de favelas é permeado pela falta de recursos e elementos fundamentais para uma alimentação adequada e saudável, como: a falta de informação sobre alimentação; a renda insuficiente; e a baixa disponibilidade de estabelecimentos que comercializam alimentos saudáveis a preços acessíveis. São necessários programas e políticas públicas que incentivem a ampliação de equipamentos de segurança alimentar e nutricional, como hortas e feiras, e que aumentem a oferta de alimentos saudáveis com valores baixos nas favelas. Também são necessárias ações que abordem a complexidade das barreiras enfrentadas por moradores de favelas para ter acesso aos alimentos saudáveis.


Abstract Food availability in the territory can influence food consumption by the population. However, it is important to understand how people perceive their food environment to see how food availability affects consumption in different contexts. This study aimed to assess the perception of the food environment by Brazilian slum residents in their neighborhoods. This is a qualitative study, with online focus groups guided by a script in order to gather collective discourses about access to food in Brazilian slums. The invitation to participate in this study was made through social media, and community leaders and nongovernmental organizations with actions in slums were contacted using the snowball sampling technique. Grounded theory analysis was applied with the technique of thematic networks. Access to food for slum residents involves lack of resources and essential elements for an adequate and healthy diet, such as lack of information about food, low income, and low availability of stores that sell healthy food at affordable prices. Public programs and policies are required to encourage the expansion of food and nutritional security resources, such as vegetable gardens and markets, to increase the supply and sell healthy food at affordable prices in slums. Actions are also required to address the complexity of obstacles faced by slum residents in the access to healthy foods.


Resumen La disponibilidad de venta de alimentos en el territorio puede influir en el consumo alimentario de la población. Sin embargo, es importante comprender la manera en que las personas perciben su entorno alimentario para comprender cómo esta disponibilidad afecta su consumo en diferentes contextos. El objetivo fue evaluar la percepción de los residentes de favelas brasileñas sobre el entorno alimentario en sus vecindarios. Estudio cualitativo, en el que se formaron grupos focales en línea orientados por un guion con el objetivo de reunir discursos colectivos sobre el acceso a los alimentos en favelas brasileñas. La invitación se dio por medio de las redes sociales y mediante el contacto con líderes comunitarios y organizaciones no gubernamentales que trabajan en favelas, utilizando la técnica de muestreo "bola de nieve". Para el análisis, se utilizó el enfoque de la grounded theory (teoría fundamentada) y, como técnica, se empleó el análisis de redes temáticas. El acceso a los alimentos de los habitantes de las favelas está permeado por la falta de recursos y elementos fundamentales para una alimentación adecuada y sana, tales como: la falta de información sobre la alimentación, los bajos ingresos y la poca disponibilidad de establecimientos que vendan alimentos sanos a precios asequibles. Se necesitan programas y políticas públicas para fomentar la ampliación de equipos de seguridad alimentaria y nutricional, como huertas y mercadillos, que aumenten la oferta y vendan alimentos sanos a precios asequibles en las favelas. También se necesitan acciones para abordar la complejidad de las barreras que enfrentan los residentes de las favelas para acceder a alimentos sanos.

3.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 28(4): 1073-1086, abr. 2023. tab
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1430168

ABSTRACT

Abstract The study aimed to evaluate relative validity and reproducibility of seven WHO indicators of dietary practices in children aged 6-23.9 months. Data from probabilistic sample of children who used primary healthcare services in Rio de Janeiro, Brazil were collected using a 24h dietary recall (24HR) and a closed questionnaire (Q1) on feeding in the day before the study. The last one was reapplied (Q2) around 16 days later. Validity was assessed by comparing the prevalence rates estimated by 24HR and Q1 and calculating the positive (PPV) and negative (NPV) predictive values, sensitivity (Se), specificity (Sp), and accuracy index (AI) for the resulting indicators. For reproducibility, estimated prevalence rates based on Q1 and Q2 were compared and the kappa index and prevalence-adjusted bias-adjusted kappa were estimated. Of the seven estimated indicators, the prevalence of two was overestimated (Continued breastfeeding: 50.0% vs 40.0%; Sweet beverage consumption: 65.1% vs 52.7%) and the prevalence of one was underestimated (Zero vegetable or fruit consumption: 6.5% vs 18.1%). For most indicators, Se and PPV were higher than Sp and NPV. The prevalence rates determined with Q1 and Q2 were similar for 6 indicators. More than half showed good, very good or excellent agreement.


Resumo O estudo avaliou a validade relativa e a reprodutibilidade de sete indicadores da OMS sobre alimentação de crianças de 6-23,9 meses. Dados de amostra probabilística de usuários de serviços básicos de saúde na cidade do Rio de Janeiro, Brasil, foram coletados por meio de recordatório alimentar de 24 horas (R24h) e questionário fechado (Q1) sobre alimentação no dia anterior ao estudo. Este último foi reaplicado (Q2) em torno de 16 dias depois. A validade foi avaliada comparando-se as prevalências estimadas pelo R24h e Q1 e calculando-se os valores preditivos positivo (VPP) e negativo (VPN), sensibilidade (Se), especificidade (Esp) e índice de acurácia (IA) dos indicadores resultantes. Para reprodutibilidade, as prevalências estimadas com base em Q1 e Q2 foram comparadas e estimados o índice kappa e o kappa ajustado pela prevalência. Dos sete indicadores estimados, houve superestimação da prevalência de dois (aleitamento continuado: 50,0% versus 40,0%; consumo de bebidas adoçadas: 65,1% vs. 52,7%) e subestimação da prevalência de um (não consumo de frutas e hortaliças: 6,5% vs. 18,1%). Para a maioria deles, Se e VPP foram maiores do que Esp e VPN. As prevalências determinadas com Q1 e Q2 foram semelhantes para seis indicadores. Mais da metade dos indicadores apresentaram concordância boa, muito boa ou excelente.

4.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 39(8): e00104822, 2023. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1447802

ABSTRACT

Abstract: This study aims to analyze the isolated and combined effect of objective measures concerning neighborhood safety, food, and physical activity environments on students' obesity. This is a cross-sectional study conducted with 9- and 10-year-old children enrolled in the municipal education network of a Brazilian metropolis. Environment objective measures comprised neighborhood unsafety (annual criminality and road traffic accident rates), availability of public parks and spaces for physical activity practicing, and index of establishments that predominantly sell ultra-processed food. Euclidean buffers of 1,000m around the children's house were used as eligible geographic units. This study adopted the Principal Component Analysis and Generalized Estimation Equation models. Stratified analyses were conducted based on neighborhood unsafety and on child's family income. In total, 717 students were assessed, 12.2% of them were children with obesity. The latent variable of the obesogenic environment (deduced by environment unsafety rates and the index of establishments that predominantly sell ultra-processed food) was a risk factor for obesity in children with lower socioeconomic levels (OR = 2.37; 95%CI: 1.06-5.19). Public parks and spaces for physical activity practicing were protective factors against childhood obesity only in locations recording the lowest environment unsafety rates (OR = 0.30; 95%CI: 0.09-0.94). Based on our findings, social conditions change the effect of the environment on childhood obesity, reinforcing the relevance of inter-sectoral policies and strategies against this condition.


Resumo: Este artigo busca analisar os efeitos isolado e combinado de medidas objetivas relativas à segurança da vizinhança, alimentação e ambientes de atividade física sobre a obesidade de crianças em idade escolar. Este estudo transversal foi realizado com crianças de 9 e 10 anos de idade que estavam matriculadas na rede municipal de ensino de uma metrópole brasileira. As medidas objetivas ambientais incluíram a insegurança nos bairros (índices anuais de criminalidade e acidentes de trânsito), disponibilidade de logradouros e espaços públicos para a prática de atividade física e o índice de estabelecimentos que comercializam majoritariamente alimentos ultraprocessados. Um buffer euclidiano de 1.000m em torno da casa das crianças foi tomado como unidade geográfica elegível. Nossa análise englobou os modelos de Análise de Componentes Principais e de Estimação de Equação Generalizada. Análises estratificadas foram realizadas com base na insegurança da vizinhança e na renda familiar da família da criança. Avaliamos 717 estudantes, 12,2% dos quais eram obesos. A variável latente ambiente obesogênico (deduzida das taxas de insegurança ambiental e do índice de estabelecimentos que comercializam majoritariamente alimentos ultraprocessados) constituiu o fator de risco para obesidade em crianças em famílias de baixa renda (OR = 2,37; IC95%: 1,06-5,19). Parques e espaços públicos para a prática de atividade física foram fatores de proteção contra a obesidade infantil apenas nos locais que registraram as menores taxas de insegurança ambiental (OR = 0,30; IC95%: 0,09-0,94). Com base em nossos achados, a condição social modifica o efeito do ambiente sobre a obesidade infantil e reforça a relevância de políticas e estratégias intersetoriais para prevenir a obesidade infantil.


Resumen: Este artículo busca analizar los efectos aislados y combinados de medidas objetivas relacionadas con la seguridad del vecindario, la alimentación y los ambientes de actividad física sobre la obesidad de los niños en edad escolar. Este estudio transversal fue realizado con niños de 9 y 10 años de edad que estaban matriculados en la red municipal de enseñanza de una metrópoli brasileña. Las medidas objetivas ambientales incluyeron la inseguridad en los barrios (índices anuales de criminalidad y accidentes de tránsito), disponibilidad de espacios públicos para la práctica de actividad física y el índice de establecimientos que comercializan mayoritariamente alimentos ultraprocesados. Se tomó como unidad geográfica elegible un buffer euclidiano de 1.000 metros en torno a la casa de los niños. Nuestro análisis abarcó los modelos de Análisis de Componentes Principales y Estimación de Ecuaciones Generalizadas. Se realizaron análisis estratificados basados en la inseguridad del vecindario y en los ingresos de la familia del niño. Evaluamos a 717 estudiantes, de los cuales el 12,2% eran obesos. La variable latente ambiente obesogénico (deducida de las tasas de inseguridad ambiental y del índice de establecimientos que comercializan mayoritariamente alimentos ultraprocesados) constituyó el factor de riesgo de obesidad en niños de familias con bajos ingresos (OR = 2,37; IC95%: 1,06-5,19). Los parques y espacios públicos para la práctica de actividad física fueron factores de protección contra la obesidad infantil solo en los lugares que registraron las menores tasas de inseguridad ambiental (OR = 0,30; IC95%: 0,09-0,94). Sobre la base de nuestros hallazgos, la condición social modifica el efecto del ambiente sobre la obesidad infantil y refuerza la relevancia de las políticas y estrategias intersectoriales para prevenir la obesidad infantil.

5.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 38(4): EN066321, 2022. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1374824

ABSTRACT

This study sought to analyze the effect of work-to-family conflict (demands from work that affect one's family/personal life), family-to-work conflict (demands from family/personal life that affect work), and lack of time for self-care and leisure due to professional and domestic demands on the incidence of weight gain and increase in waist circumference by gender in the Brazilian Longitudinal Study of Adult Health (ELSA-Brasil). Our study included 9,159 ELSA-Brasil participants (4,413 men and 4,746 women) who attended baseline (2008-2010) and the first follow-up visit (2012-2014). Weight gain and increase in waist circumference were defined as an annual increase ≥ 75th percentile, i.e., ≥ 1.21kg/year and ≥ 1.75cm/year, respectively for women; and ≥ 0.96kg/year and ≥ 1.41cm/year respectively for men. Associations were estimated by Poisson regression applying robust variance with the R software. Analyses were stratified by gender and adjusted for socioeconomic variables. Adjusted models showed a higher risk of weight gain among women who reported family-to-work conflict frequently and sometimes (relative risk - RR = 1.37 and RR = 1.15, respectively) and among those who reported frequent lack of time for self-care and leisure (RR = 1.13). Among men, time-based work-to-family conflict (RR = 1.17) and strain-based work-to-family conflict (RR = 1.24) were associated with weight gain. No associations were observed between work-family conflict domains and increase in waist circumference. These findings suggest that occupational and social health promotion programs are essential to help workers balance work and family life to reduce weight gain.


O objetivo foi analisar o efeito de conflitos entre o trabalho e a família (demandas do trabalho que interferem na vida familiar ou pessoal) e entre a família e o trabalho (demandas da vida que interferem no trabalho), além da falta de tempo para autocuidado e lazer em função de demandas profissionais e domésticas, na incidência de ganho de peso e aumento da circunferência abdominal, de acordo com gênero, no Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil). O estudo presente incluiu 9.159 participantes do ELSA-Brasil (4.413 homens e 4.746 mulheres) que frequentaram a linha de base (2008-2010) e a primeira visita de seguimento (2012-2014). O ganho ponderal e o aumento de circunferência abdominal foram definidos enquanto ganho anual ≥ 75º percentil, i.é., ≥ 1,21kg/ano e ≥ 1,75cm/ano, respectivamente, em mulheres, e ≥ 0,96kg/ano e ≥ 1,41cm/ano, respectivamente, em homens. As associações foram estimadas pela regressão de Poisson com variância robusta, usando o software R. As análises foram estratificadas por gênero e ajustadas por variáveis socioeconômicas. Os modelos ajustados mostraram risco maior de ganho ponderal em mulheres que relatavam conflitos frequentes ou eventuais de família para o trabalho (risco relativo - RR = 1,37 e RR = 1,15, respectivamente), e naquelas que relatavam frequentemente falta de tempo para autocuidado e lazer (RR = 1,13). Nos homens, os conflitos de tempo do trabalho para a família (RR = 1,17) e os conflitos de tensão do trabalho para a família (RR = 1,24) mostraram associação com ganho ponderal. Não foram observadas associações nos domínios dos conflitos de trabalho para a família e o aumento de circunferência abdominal. Os achados sugerem a necessidade de programas de promoção ocupacional e de saúde social para ajudar homens e mulheres economicamente ativos a equilibrarem o trabalho e a vida familiar para reduzir o ganho de peso.


El objetivo fue analizar el efecto del trabajo en conflictos de familia (exigencias del trabajo que interfieren en la familia/vida personal), conflictos de familia en el trabajo (exigencias de la familia/vida personal que interfieren con el trabajo), y la falta de tiempo para el autocuidado y ocio, debido a exigencias profesionales y domésticas en la incidencia de aumento de peso y aumento de contorno de cintura por género en el Estudio Longitudinal de Salud del Adulto brasileño (ELSA-Brasil). Este estudio incluyó a 9.159 participantes del ELSA-Brasil (4.413 hombres y 4.746 mujeres) que formaban parte de la base de referencia (2008-2010) y de la primera visita de seguimiento (2012-2014). El aumento de peso y contorno de cintura se definió como un aumento anual ≥ 75º percentil, p.ej., ≥ 1,21kg/año y ≥ 1,75cm/año, respectivamente, en mujeres, y ≥ 0,96kg/año y ≥ 1,41cm/año, respectivamente, en hombres. Se estimaron las asociaciones por regresión de Poisson, aplicando variancia robusta, usando R software. Se estratificaron análisis por género y se ajustaron para variables socioeconómicas. Los modelos ajustados mostraron un riesgo mayor de aumento de peso entre mujeres que informaron de un conflicto de familia para trabajar frecuentemente y a veces (riesgo relativo - RR = 1,37 y RR = 1,15, respectivamente), y entre quienes informaron de falta de tiempo para el autocuidado y ocio frecuentemente (RR = 1,13). Entre hombres, el trabajo basado en el tiempo respecto a conflictos familiares (RR = 1,17), así como el trabajo basado en el esfuerzo respecto a la misma cuestión (RR = 1,24) estuvieron asociados al aumento de peso. No se observaron asociaciones entre los ámbitos trabajo-conflictos de familia y aumento de peso. Estos resultados sugieren la necesidad de programas sociales de promoción ocupacional y de salud para ayudar a hombres y mujeres a equilibrar la fuerza laboral en el trabajo y la vida familiar, con el fin de reducir el aumento de peso.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Weight Gain , Family Conflict , Brazil/epidemiology , Risk Factors , Follow-Up Studies , Longitudinal Studies
6.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 26(5): 1941-1954, maio 2021. tab
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1249523

ABSTRACT

Resumo O objetivo deste artigo é avaliar a associação entre imagem corporal e variáveis sociodemográficas e comportamentos de saúde, por sexo masculino e feminino. Analisou-se dados de 6.289 mulheres e 5.188 homens, entre 35 e 59 anos, participantes da linha de base do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil) com a utilização da regressão multinomial. Entre as mulheres, a chance de insatisfação por se sentirem magras foi mais alta entre as com menor escolaridade e as que consumiam frutas semanalmente. A prática de atividade física moderada reduziu em 50% a chance deste tipo de insatisfação. Graus mais elevados de insatisfação por estar acima do peso foram observados entre as casadas, as que praticam atividade física leve e as ex-fumantes. Homens com nível médio de escolaridade e consumo excessivo de álcool tiveram em torno de 50% de chances mais elevadas de insatisfação por baixo peso, posto que a prática de atividade física leve ou moderada elevou essa chance em 75% e 94%, respectivamente. Entre os homens, a prática de atividade física leve e moderada também aumentam a chance de insatisfação por estarem acima do peso. Esses achados contribuem para reforçar que hábitos e comportamentos não saudáveis podem influenciar a insatisfação da imagem corporal com padrões diferenciados, segundo sexo.


Abstract The aim of this article is to assess the association between body image dissatisfaction and sociodemographic and health behaviors, according to sex. Data were analyzed for 6,289 women and 5,188 men (35-59 years), participants in the baseline of the Longitudinal Study of Adult Health (ELSA-Brasil), using multinomial regression. The odds of dissatisfaction due to feeling underweight were higher among in women with low schooling and those who only consumed fruit weekly. Moderate physical activity reduced this type of dissatisfaction by 50%. Higher odds of dissatisfaction due to overweight were seen in married women, those who practiced light physical activity, and former smokers. Men with secondary schooling and excessive alcohol consumption showed 50% higher odds of dissatisfaction due to underweight, while light or moderate physical activity increased the odds by 75% and 94%, respectively. Among men, light and moderate physical activity were also associated with increased odds of dissatisfaction due to overweight. These findings corroborate that unhealthy habits and behaviors can influence body image dissatisfaction with different patterns between women and men.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Body Dissatisfaction , Body Image , Brazil , Cross-Sectional Studies , Longitudinal Studies
7.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 37(4): e00252420, 2021. tab
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1249432

ABSTRACT

Estratégias nacionais para o controle de anemia e deficiência de vitamina A em crianças estão baseadas em estimativas de suas prevalências produzidas em âmbito nacional em 2006 com métodos não validados para este grupo etário e com nível de desagregação para macrorregiões. Com o intuito de subsidiar a gestão local para o (re)direcionamento de medidas de controle desses agravos, o presente trabalho apresenta estimativas de sua prevalência e, também, de marcadores de consumo alimentar de fontes de micronutrientes e do uso de suplementos de vitaminas e minerais em amostra probabilística de crianças de 6 a 59 meses, usuárias da atenção básica de saúde do Município do Rio de Janeiro, Brasil (n = 536). Foram coletadas amostras de sangue venoso para análise de hemoglobina, ferritina e retinol sérico e dados sobre o consumo alimentar, o uso de suplementos de vitaminas e minerais e as características sociodemográficas. As prevalências de anemia, anemia ferropriva e deficiência de vitamina A foram de, respectivamente, 13,7%, 5,5% e 13%. Quase todas as crianças haviam consumido alimentos ricos em ferro no dia anterior à entrevista, sendo altas as prevalências de consumo de fontes de origem animal. Somente 49,4% haviam consumido alimentos ricos em vitamina A. As prevalências de uso de algum suplemento, de suplemento com ferro e com vitamina A foram de, respectivamente, 51%, 14,7% e 24,4%. Os resultados apontam a necessidade de redirecionamento das estratégias de prevenção e controle de anemia e deficiência de vitamina A. Estudos futuros são necessários para examinar a evolução desses indicadores, tendo em vista as políticas de austeridade que entraram em vigor nos últimos anos e a crise econômica decorrente da pandemia da COVID-19.


Brazilian national strategies for the control of anemia and vitamin A deficiency in children are based on estimates of their nationwide prevalence rates in 2006 with methods not validated for this age group and with disaggregation at the level of major geographic regions. To back local administrations in (re)directing control measures for these two disorders, the current study presents estimates of their prevalence and markers of dietary intake of sources of micronutrients and use of vitamin and mineral supplements in a probabilistic sample of children 6 to 59 months of age, users of primary healthcare in the city of Rio de Janeiro, Brazil (n = 536). Venous blood samples were drawn for analysis of hemoglobin, ferritin, and serum retinol, besides collection of data on food consumption, use of vitamin and mineral supplements, and sociodemographic characteristics. Prevalence rates for anemia, iron deficiency anemia, and vitamin A deficiency were 13.7%, 5.5%, and 13%, respectively. Nearly all the children had consumed iron-rich food the day before the interview, with high prevalence of animal sources. Only 49.4% had consumed foods high in vitamin A. The prevalence rates for use of any supplement, iron supplements, and vitamin A supplements were 51%, 14.7%, and 24.4%, respectively. The findings point to the need to redirect the strategies for prevention and control of anemia and vitamin A deficiency. Future studies are necessary to examine trends in these indicators, focusing on austerity policies implemented in recent years and the economic crisis resulting from the COVID-19 pandemic.


Las estrategias brasileñas para el control de anemia y deficiencia de vitamina A en niños están basadas en estimaciones de sus prevalencias, producidas en el ámbito nacional en 2006 con métodos no validados para este grupo etario, y con un nivel de desagregación en las macrorregiones. Con el fin de apoyar la gestión local para la (re)orientación de medidas de control de esos problemas de salud, este trabajo presenta estimaciones de su prevalencia y, también, de los marcadores de consumo alimentario de fuentes de micronutrientes y del uso de suplementos de vitaminas y minerales, en una muestra probabilística de niños de 6 a 59 meses, pacientes de atención básica de salud del Municipio de Río de Janeiro, Brasil (n = 536). Se recogieron muestras de sangre venosa para el análisis de hemoglobina, ferritina y retinol sérico, así como datos sobre el consumo alimentario, de suplementos de vitaminas y minerales, así como de características sociodemográficas. Las prevalencias de anemia, anemia ferropénica y deficiencia de vitamina A fueron de, respectivamente, 13,7%, 5,5% y 13%. Casi todos los niños habían consumido alimentos ricos en hierro el día anterior a la entrevista, siendo altas las prevalencias de consumo de fuentes de origen animal. Solamente un 49,4% habían consumido alimentos ricos en vitamina A. Las prevalencias de consumo de algún suplemento, de suplemento con hierro y de suplemento con vitamina A fueron de, respectivamente, 51%, 14,7% y 24,4%. Los resultados apuntan la necesidad de reorientar las estrategias de prevención y control de la anemia y deficiencia de vitamina A. Se necesitan estudios futuros para examinar la evolución de esos indicadores, teniendo en vista las políticas de austeridad que entraron en vigor en los últimos años y la crisis económica a consecuencia de la pandemia de COVID-19.

8.
Epidemiol. serv. saúde ; 30(1): e2020025, 2021. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1154142

ABSTRACT

Objetivo: Analisar a concordância/discrepância entre autoimagem corporal e classificação do índice de massa corporal (IMC), segundo tipo de alimentação e influências do ambiente. Métodos: Análise transversal de 195 crianças pré-púberes (≥5 anos), atendidas na Atenção Primária à Saúde (APS), Manguinhos, Rio de Janeiro, Brasil. O IMC foi classificado conforme escore-z. Avaliou-se a autoimagem pela escala de silhuetas para crianças. Estimou-se a associação entre as covariáveis e subestimação/superestimação do IMC em relação à autoimagem, em modelo multinomial. Resultados: Crianças com sobrepeso subestimaram seu IMC, em comparação com a autoimagem, em maior proporção (58,6%) que aquelas com obesidade (22,0%) ou com eutrofia (49,0%). Essa dissociação correlacionou-se com a participação no programa de transferência de renda (RC=2,01 - IC95% 1,04;3,90) e com o consumo diário de alimentos açucarados (RC=3,88 - IC95% 1,05;14,39). Conclusão: A subestimação do IMC entre as crianças com excesso de peso deve ser considerada pela APS, visando aperfeiçoar as práticas de intervenção.


Objetivo: Verificar la correspondencia/divergencia entre autoimagen e índice de masa corporal (IMC), según variables relacionadas al tipo de alimentación e influencia del ambiente. Métodos: Análisis transversal de 195 niños prepúberes (≥5 anos), atendidos en la Atención Primaria de Salud (APS). Se utilizó la clasificación del IMC basada em la puntuación z de la Organización Mundial de la Salud. La autoimagen se evaluó según la escala de silueta validada para niños. Se estimó la asociación de covariables con el resultado de la subestimación/sobreestimación del estado nutricional en modelo multinomial. Resultados: Los niños con sobrepeso subestimaron su IMC, en comparación con la autoimagen, en una mayor proporción (58.6%) que los obesos (22.0%) y eutróficos (49.0%). Esta disociación de la representación se asoció con la participación en el programa de transferencia de renta (odds ratio [OR] = 2,01 - IC95% 1,04;3,90) y con el consumo diario de dulces (OR=3,88 - IC95% 1,05;14,39). Conclusión: La subestimación del IMC de los niños con sobrepeso debe tenerse en cuenta para la mejor intervención en las prácticas de atención primaria de salud.


Objective: To analyze agreement/discrepancy between body self-image and Body Mass Index (BMI), according to variables related to type of food and environment influence. Methods: This was a cross-sectional analysis of 195 prepubescent children (≥5 anos), attending a Primary Health Care service in Manguinhos, Rio de Janeiro. Z-scores were applied to classify BMI. Self-image was collected using the figure rating scale (silhouettes) validated for children. A multinomial model was used to estimate covariate association with the underestimated/overestimated BMI outcome in relation to self-image. Results: Overweight children underestimated their BMI, as compared with self-image, more often (58.6%) than obese children (22.0%) and children with adequate BMI (49.0%). This dissociation was correlated to participation in a cash transfer program (OR=2.01 - 95%CI 1.04;3.90) and daily consumption of sugar-sweetened foodstuffs (OR=3.88 - 95%CI 1.05;14.39). Conclusion Underestimation of BMI among overweight children should be taken into account by Primary Health Care services, in order to enhance intervention practices.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Primary Health Care/trends , Body Image/psychology , Pediatric Obesity/epidemiology , Brazil/epidemiology , Body Mass Index , Overweight/epidemiology , Body Fat Distribution
9.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 37(9): e00168918, 2021. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1345629

ABSTRACT

Abstract: The objective of the present study was to evaluate the association between social position and anthropometric status in women and men Brazilian adult. This was a cross-sectional study that used baseline data collected from 2008 to 2010 for the Brazilian Longitudinal Study of Adult Health (ELSA-Brasil, in Portuguese), in the six major Brazilian state capital cities. A total of 15,105 active and retired civil servants aged from 35 to 74 years. Two latent variables were defined by latent class analysis, social position and anthropometric status. Both constructs and the analyses were separately evaluated by sex. Associations were assessed using multivariate logistic regression analysis with adjustment for age, self-reported skin color/race, and marital status. Around 44% of the women and 26% of the men were classified as overweight or obese. Social position tended to be lower in women (43.2%) and higher among men (40.4%). Heavier women were more likely to be black and brown-skinned, whereas slimmer women were more likely to be white. After adjustment, women's weight increased as social position decreased (OR = 1.52; 95%CI: 1.36-1.70), whereas in men weight decreased as social position decreased (OR = 0.87; 95%CI: 0.76-0.99). Social position affected the anthropometric status of women and men differently, with body patterns also being affected by ethnicity/skin color, showing the potentiality of taking the intersectional perspective when investigating the possible social determinants of the phenomenon.


Resumo: O objetivo do estudo foi avaliar a associação entre posição social e o estado antropométrico em brasileiros adultos de ambos os sexos. O estudo transversal usou dados coletados entre 2008 e 2010 pelo Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil), nas seis maiores capitais brasileiras. Um total de 15.105 funcionários públicos, ativos e aposentados, de ambos os sexos, entre 35 e 74 anos de idade. Duas variáveis latentes foram definidas pela análise de classes latentes: posição social e estado antropométrico. Os construtos e análises foram avaliados separadamente por sexo. As associações foram avaliadas com o uso de análise de regressão logística multivariada, ajustada para idade, cor/raça e estado civil. Em torno de 44% das mulheres e 26% dos homens foram classificados com sobrepeso ou obesidade. A posição social tendia a ser mais baixa nas mulheres (43,2%) e mais alta nos homens (40,4%). Houve uma proporção maior de mulheres com sobrepeso ou obesidade entre as pretas e pardas, e proporção maior de mulheres magras entre as brancas. Nas mulheres, após ajustes, o peso aumentava na medida em que a posição social diminuía (OR = 1,52; IC95%: 1,36-1,70), enquanto nos homens o peso diminuía junto com a diminuição da posição social (OR = 0,87; IC95%: 0,76-0,99). A posição social afetou de maneira diferente o estado antropométrico de mulheres e homens, com perfis corporais afetados também pela raça/cor da pele, indicando o potencial de levar em conta a perspectiva interseccional ao investigar os possíveis determinantes sociais do fenômeno.


Resumen: El objetivo de este estudio fue evaluar la asociación entre posición social y estatus antropométrico de adultos brasileños de ambos sexos. Fue un estudio transversal, realizado usando datos de referencia recogidos entre 2008 y 2010, del Estudio Longitudinal Brasileño de Salud en Adultos (ELSA-Brasil), llevado a cabo en seis de las mayores capitales de estado brasileñas. Un total de 15.105 activos y jubilados, mujeres y hombres funcionarios públicos de 35 a 74 años de edad. Se definieron dos variables latentes mediante análisis de clases latentes: posición social y estatus antropométrico. Ambos constructos y análisis fueron evaluados separadamente por sexo. Las asociaciones fueron evaluadas usando una regresión logística multivariada con ajuste por edad, color de piel/raza autoinformado y estatus marital. Alrededor de un 44% de las mujeres y un 26% de los hombres fueron clasificados como con sobrepeso u obesos. La posición social tendió a ser más baja en mujeres (43,2%) y más alta entre hombres (40,4%). Las mujeres con más peso tenían más probabilidad de ser negras y mulatas/mestizas y las mujeres más delgadas tenían más probabilidad de ser blancas. En mujeres, tras el ajuste, se incrementó más el peso cuanto mayor decrecía la posición social (OR = 1,52; IC95%: 1,36-1,70), mientras en hombres el peso decrecía al igual que la posición social (OR = 0,87; IC95%: 0,76-0,99). La posición social afectó diferentemente al estatus antropométrico de mujeres y hombres, con los patrones corporales también estando afectados por etnicidad/color de piel, mostrando su potencialidad tomando en consideración la perspectiva transversal, cuando se está investigando los posibles determinantes sociales del fenómeno.


Subject(s)
Humans , Animals , Male , Adult , Social Class , Socioeconomic Factors , Brazil , Cross-Sectional Studies , Longitudinal Studies , Latent Class Analysis
11.
Rev. argent. salud publica ; 11(42): 15-21, mar. 2020. graf
Article in Spanish | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1143936

ABSTRACT

RESUMEN INTRODUCCIÓN Algunos estudios apuntan a una asociación entre la evolución de la prevalencia de enfermedades crónicas no transmisibles con los patrones alimentarios y la situación nutricional de la población. El objetivo de este estudio fue describir el consumo de frutas y verduras en Argentina y su asociación con factores socioeconómicos, demográficos y de actividad física, a nivel individual, provincial y regional. MÉTODOS Se utilizó un modelo multinivel, con información de la Encuesta Nacional de Factores de Riesgo (2013) y del Censo Nacional (2001 y 2010). RESULTADOS El modelo demostró que ser del sexo femenino, tener más años de edad, ingreso a partir de 4.501 pesos y nivel de instrucción secundario completo o más se asocia de manera positiva al consumo de estos alimentos. En contraste, estar separado/a, divorciado/a, viudo/a o soltero/a y practicar actividad física moderada o baja se asocia negativamente a la ingesta de frutas y verduras. El efecto de la variabilidad explicada a nivel provincial y regional resultó ser mínimo. CONCLUSIONES El trabajo se enmarca en una línea de estudios que señalan que los factores relacionados con la alimentación saludable están vinculados a los entornos sociales y físicos, principalmente a características socioeconómicas del grupo de pertenencia y al contexto en que se vive. En este sentido, sería importante contar con información con mayores niveles de desagregación.


ABSTRACT INTRODUCTION Some studies show an association between the evolution of the prevalence of non-communicable chronic diseases with eating patterns and nutritional situation of the population. The purpose of this research was to describe fruit and vegetable consumption in Argentina and its association with socio-economic, demographic and physical activity factors at individual, provincial and regional levels. METHODS A multilevel model approach was used, with information provided in the Argentina National Survey of Risk Factors (2013) and National Census of Population (200! and 2010). RESULTS The model showed a positive association between fruit and vegetable consumption and being female, being older, having a monthly income over the ARS $450! threshold and having finished secondary school. In contrast, being separated, divorced, widowed or single, and practicing moderate or low physical activity were negatively associated with the intake of fruits and vegetables. The effect of the variability at provincial and regional level turned out to be minimal. CONCLUSIONS This work is part of a series of studies that link factors related to healthy eating with social and physical environments, mainly with socioeconomic characteristics of the peer group and its context. In this sense, it would be important to provide more disaggregated information.

12.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 25(2): 703-713, Feb. 2020. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1055831

ABSTRACT

Resumo O objetivo deste estudo foi analisar criticamente a aplicação do Índice de Qualidade da Dieta - Revisado (IQD-R), explicitar facilidades e dificuldades em seu cálculo, sugerir adaptações e comparar sua distribuição segundo variáveis sociodemográficas entre os 15.105 servidores públicos participantes do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto, no período de 2008 a 2010. O consumo alimentar foi aferido com base em Questionário de Frequência Alimentar e o IQD-R foi estimado de quatro maneiras: original; ponderado para frequência de consumo de frutas e hortaliças; modificado considerando leguminosas separado dos demais vegetais e adaptado abrangendo as duas alterações anteriores. Os resultados indicaram que independentemente da adaptação realizada, as mulheres, os indivíduos com mais de 65 anos e os indivíduos de menor escolaridade apresentaram escores médios mais altos indicando dieta de melhor qualidade. Acredita-se que as adaptações propostas podem ser úteis para estudos futuros que apliquem o IQD-R.


Abstract The scope of this study was to conduct a critical analysis of the application of the Brazilian Healthy Eating Index - Revised (BHEI-R), to explain the ease and difficulties in its calculation, to suggest adaptations and to compare its distribution. This was done in accordance with sociodemographic variables among the 15,105 public servants participating in the Longitudinal Study of Adult Health from 2008 to 2010. Food consumption was assessed based on a Food Frequency Questionnaire and BHEI-R was estimated in four ways: original; weighted for frequency of consumption of fruits and vegetables; modified considering legumes separated from other vegetables, and adapted covering the two previous changes. The results indicated that irrespective of the adaptation performed, women, individuals over 65 years of age and individuals with lower schooling had higher mean scores indicating a better quality diet. It is believed that the proposed adaptations may be useful for future studies that apply BHEI-R.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Aged , Diet/statistics & numerical data , Feeding Behavior , Diet, Healthy , Vegetables , Brazil , Sex Factors , Longitudinal Studies , Age Factors , Diet/standards , Fruit , Middle Aged
13.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 36(1): e00243418, 2020. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1055608

ABSTRACT

Neste trabalho foi analisada a associação entre insegurança alimentar e níveis de hemoglobina e retinol em crianças de 6 a 59 meses de idade. Trata-se de um estudo seccional, realizado em 2014, com amostra representativa da população de crianças nessa faixa etária, atendidas em unidades básicas de saúde do Município do Rio de Janeiro, Brasil. Para a análise dos níveis de insegurança alimentar foi utilizada a Escala Brasileira de Insegurança Alimentar e, para a determinação de hemoglobina e de retinol sérico, foi realizada a punção venosa. A associação entre as variáveis foi avaliada por intermédio de modelos de regressão quantílica. Do total de crianças estudadas, 40,3% apresentavam insegurança alimentar e as prevalências de anemia e de deficiência de vitamina A foram 13,7% e 13%, respectivamente. Os resultados do estudo revelaram associação inversa, estatisticamente significativa, entre insegurança alimentar leve e níveis de retinol. Para os demais níveis de insegurança alimentar (moderada e grave), os resultados também sugerem a presença de associação inversa para hemoglobina e, quanto aos níveis de retinol, as estimativas pontuais parecem menores em crianças com insegurança alimentar grave, entretanto, estas estimativas não foram estatisticamente significativas. Esses resultados sugerem que a insegurança alimentar pode estar associada com carências de micronutrientes em crianças menores de 5 anos.


This study analyzed the association between food insecurity and hemoglobin and retinol levels in children 6 to 59 months of age. This was a cross-sectional study in 2014 with a representative sample of children in this age bracket treated at basic health units in the city of Rio de Janeiro, Brazil. Analysis of food insecurity levels used the Brazilian Food Insecurity Scale, and venipuncture was performed for measurement of serum hemoglobin and retinol levels. The association between variables used quantile regression models. Of all the children in the sample, 40.3% presented food insecurity, and the prevalence rates for anemia and vitamin A deficiency were 13.7% and 13%, respectively. The study's results revealed a statistically significant inverse association between mild food insecurity and retinol levels. For the other levels of food insecurity (moderate and severe), the results also suggest an inverse association for hemoglobin, and for retinol levels the point estimates appear smaller in children with severe food insecurity, but these estimates were not statistically significant. These results suggest that food insecurity may be associated with micronutrient deficiencies in children under 5 years.


En este estudio se analizó la asociación entre la inseguridad alimentaria y los niveles de hemoglobina y retinol en niños de 6 a 59 meses de edad. Se trata de un estudio seccional, realizado en 2014, con una muestra representativa de la población de niños en esta franja etaria, atendida en unidades básicas de salud del Municipio de Río de Janeiro, Brasil. Para el análisis de los niveles de inseguridad alimentaria se utilizó la Escala Brasileña de Inseguridad Alimentaria y, para la determinación de hemoglobina y de retinol sérico, se realizó una punción venosa. La asociación entre las variables se evaluó a través de modelos de regresión cuantílica. Del total de niños estudiados, un 40,3% presentaban inseguridad alimentaria y las prevalencias de anemia y de deficiencia de vitamina A fueron 13,7% y 13%, respectivamente. Los resultados del estudio revelaron una asociación inversa, estadísticamente significativa, entre inseguridad alimentaria leve y niveles de retinol. Para los demás niveles de inseguridad alimentaria (moderada y grave), los resultados también sugieren la presencia de una asociación inversa para la hemoglobina, y, en cuanto a los niveles de retinol, las estimaciones puntuales parecen menores en niños con inseguridad alimentaria grave, sin embargo, estas estimaciones no fueron estadísticamente significativas. Estos resultados sugieren que la inseguridad alimentaria puede estar asociada con carencias de micronutrientes en niños menores de 5 años.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant , Child, Preschool , Vitamin A/blood , Hemoglobins/analysis , Food Supply/statistics & numerical data , Anemia/epidemiology , Socioeconomic Factors , Brazil/epidemiology , Prevalence , Cross-Sectional Studies , Anemia/blood
14.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 34(3): e00019717, 2018. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-889905

ABSTRACT

The objective of the study was to estimate the contribution of ultra-processed foods to total caloric intake and investigate whether it differs according to socioeconomic position. We analyzed baseline data from the Brazilian Longitudinal Study of Adult Health (ELSA-Brasil 2008-2010; N = 14.378) and data on dietary intake using a food frequency questionnaire, assigning it into three categories: unprocessed or minimally processed foods and processed culinary ingredients, processed foods, and ultra-processed foods. We measured the associations between socioeconomic position (education, per capita household income, and occupational social class) and the percentage of caloric contribution of ultra-processed foods, using generalized linear regression models adjusted for age and sex. Unprocessed or minimally processed foods and processed culinary ingredients contributed to 65.7% of the total caloric intake, followed by ultra-processed foods (22.7%). After adjustments, the percentage of caloric contribution of ultra-processed foods was 20% lower among participants with incomplete elementary school when compared to postgraduates. Compared to individuals from upper income classes, the caloric contribution of ultra-processed foods was 10%, 15% and 20% lower among the ones from the three lowest income, respectively. The caloric contribution of ultra-processed foods was also 7%, 12%, 12%, and 17% lower among participants in the lowest occupational social class compared to those from high social classes. Results suggest that the caloric contribution of ultra-processed foods is higher among individuals from high socioeconomic positions with a dose-response relationship for the associations.


O estudo teve como objetivo estimar a contribuição dos alimentos ultraprocessados à ingestão calórica total e investigar se essa contribuição difere de acordo com nível socioeconômico. Analisamos os dados da linha de base do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto-Brasil (ELSA-Brasil 2008-2010; N = 14.378) e os de ingestão alimentar, usando um questionário sobre frequência de consumo alimentar, em três categorias: alimentos não processados ou minimamente processados e ingredientes culinários processados, alimentos processados e alimentos ultraprocessados. Estimamos as associações entre nível socioeconômico (escolaridade, renda domiciliar per capita e classe social ocupacional) e o percentual da contribuição calórica dos ultraprocessados, usando modelos lineares generalizados, ajustados por idade e sexo. Os alimentos não processados ou minimamente processados e ingredientes culinários processados representaram 65,7% da ingestão calórica total, seguidos pelos ultraprocessados (22,7%). Depois dos ajustes, a contribuição dos ultraprocessados foi 20% mais baixa entre participantes com ensino fundamental incompleto, quando comparados aos indivíduos com pós-graduação. Quando comparados aos indivíduos das classes de renda mais alta, a contribuição calórica dos ultraprocessados foi 10%, 15% e 20% mais baixa entre aqueles pertencentes aos três quintis de renda mais baixos, respectivamente. Além disso, a contribuição calórica dos ultraprocessados foi 7%, 12%, 12% e 17% mais baixa entre os participantes da classe social ocupacional mais baixa, comparados aos das classes sociais mais altas. Os resultados sugerem que a contribuição calórica dos alimentos ultraprocessados é mais alta entre os indivíduos de nível socioeconômico mais alto, com gradiente de dose e resposta nas associações.


El objetivo del estudio fue estimar la contribución de las comidas ultraprocesadas en la ingesta total calórica e investigar si difiere según el nivel socioeconómico. Analizamos datos de referencia, procedentes del Estudio Longitudinal Brasileño sobre Salud en la Edad Adulta (ELSA-Brasil 2008-2010; N = 14.378) y datos de la ingesta nutricional, usando un cuestionario de frecuencia sobre comidas, asignándole tres categorías: comida sin procesar o mínimamente procesada e ingredientes culinarios procesados, comidas procesadas, y comidas ultraprocesadas. Medimos las asociaciones entre el nivel socioeconómico (educación, ingreso por hogar per cápita, y clase ocupacional social) y el porcentaje de la contribución calórica de la comida ultraprocesada, usando modelos de regresión lineal generalizada, ajustados por edad y sexo. Las comidas sin procesar o mínimamente procesadas con ingredientes culinarios procesados contribuyeron al 65,7% del total de la ingesta calórica, seguidos de la comida ultraprocesada (22,7%). Tras los ajustes, el porcentaje de la contribución calórica de la comida ultraprocesada fue un 20% menor entre los participantes con la escuela elemental incompleta, cuando se compararon con los postgraduados. Comparados con los individuos de las clases con ingresos superiores, la contribución calórica de las comidas ultraprocesadas fue un 10%, 15% y 20% menor entre quienes pertenecían a las tres categorías de ingresos más bajas, respectivamente. La contribución calórica de la comida ultraprocesada fue también un 7%, 12%, 12%, y 17% más baja entre los participantes en el nivel ocupacional social más bajo, comparados con aquellos de las clases sociales altas. Los resultados sugieren que la contribución calórica de la comida ultraprocesada es más alta entre quienes proceden de niveles socioeconómicos más altos con una relación dosis-respuesta para las asociaciones establecidas.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Aged , Energy Intake , Fast Foods/classification , Socioeconomic Factors , Brazil , Nutrition Surveys , Cross-Sectional Studies , Longitudinal Studies , Food Handling/classification , Nutritive Value
15.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 32(5): e00066215, 2016. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-781576

ABSTRACT

Abstract: The food consumption of 15,071 public employees was analyzed in six Brazilian cities participating in the baseline for Brazilian Longitudinal Study of Adult Health (ELSA-Brasil, 2008-2010) with the aim of identifying eating patterns and their relationship to socio-demographic variables. Multiple correspondence and cluster analysis were applied. Four patterns were identified, with their respective frequencies: "traditional" (48%); "fruits and vegetables" (25%); "pastry shop" (24%); and "diet/light" (5%) The "traditional" and "pastry shop" patterns were more frequent among men, younger individuals, and those with less schooling. "Fruits and vegetables" and "diet/light" were more frequent in women, older individuals, and those with more schooling. Our findings show the inclusion of new items in the "traditional" pattern and the appearance of the "low sugar/low fat" pattern among the eating habits of Brazilian workers, and signal socio-demographic and regional differences.


Resumo: Foi analisado o consumo alimentar de 15.071 servidores públicos de seis cidades brasileiras participantes da linha de base do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil, 2008-2010), com o objetivo de identificar os padrões alimentares e sua relação com variáveis sociodemográficas. Foram aplicadas análise de correspondência múltipla e cluster. Os quatro padrões identificados e suas respectivas frequências foram: "tradicional" (48%); "frutas e hortaliças" (25%); "pastelaria" (24%); e "diet/light" (5%) Os padrões "tradicional" e "pastelaria" foram mais frequentes entre homens, indivíduos mais jovens e de menor escolaridade. Por outro lado, os padrões "frutas e hortaliças" e "diet/light" foram mais frequente entre mulheres, indivíduos mais velhos e de maior escolaridade. Nossos achados mostram a inclusão de novos itens no padrão "tradicional" e o aparecimento do padrão "low sugar/low fat" entre os hábitos alimentares de trabalhadores brasileiros, e sinalizam diferenças sociodemográficas e regionais.


Resumen Se analizó el consumo alimenticio de 15.071 empleados públicos de seis ciudades brasileñas, participantes de la línea de base del Estudio Longitudinal de Salud del Adulto (ELSA-Brasil, 2008-2010), con el objetivo de identificar los patrones alimenticios y su relación con variables sociodemográficas. Se aplicó un análisis de correspondencia múltiple y clúster. Los cuatro patrones identificados y sus respectivas frecuencias fueron: "tradicional" (48%); "frutas y hortalizas" (25%); "pastelería" (24%); y "diet/light" (5%). Los patrones "tradicional" y "pastelería" fueron más frecuentes entre hombres, individuos más jóvenes y de menor escolaridad. Por otro lado, los patrones "frutas y hortalizas" y "diet/light" fueron más frecuentes entre mujeres, individuos más viejos y de mayor escolaridad. Nuestros hallazgos muestran la inclusión de nuevos ítems en el patrón "tradicional" y la aparición del padrón "low sugar/low fat" entre los hábitos alimenticios de trabajadores brasileños, y señalan diferencias sociodemográficas y regionales.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Aged , Eating/physiology , Feeding Behavior/physiology , Socioeconomic Factors , Urban Population , Brazil , Sex Factors , Health Surveys , Longitudinal Studies , Age Factors
16.
Rev. bras. saúde matern. infant ; 15(4): 425-434, out.-dez. 2015. tab, graf
Article in English | LILACS, BVSAM | ID: lil-770024

ABSTRACT

To measure food expenditure for children living in a favela in Rio de Janeiro, and compare this expenditure to the cost of a healthy diet, based on local prices. Methods: panel study, with three collection dates – 2004, 2008 and 2012 – conducted in children (5 to 9 years old) in Manguinhos. Food prices were collected by way of a sample of local food stores in 2013 and deflated using indicators specific to food prices. Twenty-four hour diet recall, qualitative food frequency and the Brazilian food pyramid adequate for the age group were used to estimate the observed expenditure and the cost of a healthy diet. Results: in 2004, 49.2 percent of the families interviewed lived on less than US$1 per person/day and 9.7 percent in 2012.In the same period, the percentage of students eating free school meals dropped from 73 percent to 49 percent. Money spent on food was concentrated on sugary products (32.4 percent) and snacks (12.5 percent). The estimated monthly cost of a healthy diet (US$142) was lower than the observed expenditure (US$176). Conclusions: increased purchasing power has not led to healthier food choices. The common belief that poor people choose food based on prices was rejected by the present study. Other factors certainly play an important role in food purchasing decisions...


Mensurar os gastos com a alimentação de crianças moradoras de uma favela no Rio de Janeiro e comparar com os custos de uma dieta saudável, com base em preços praticados localmente. Métodos: estudo de painel, realizado em crianças, (5-9 anos), residentes em Manguinhos, com coletas em 2004, 2008, 2012. Os preços foram coletados em amostra de mercados locais em 2013, e deflacionados usando indicadores específicos de alimentos. Recordatório de 24 horas, frequência alimentar e pirâmide alimentar foram utilizadas na estimativa do gasto observado e custo da dieta saudável. Resultados: em 2004, 49,2 por cento das famílias entrevistadas vivia com menos de um US$1 por pessoa/dia, 9,7 por cento em 2012. A merenda escolar era consumida por 73 por cento e passou a 49 por cento. O gasto com alimentos concentrou- se em produtos açucarados (32,4 por cento) e lanches (12,5 por cento). O custo mensal estimado da dieta saudável (US$142) foi menor do que a despesa efetivamente observada (US$176). Conclusões: o aumento do poder de compra não levou a escolhas alimentares mais saudáveis. A crença comum de que as pessoas pobres escolhem alimentos com base nos preços foi rejeitada nesse estudo. Certamente outros fatores desempenham um papel importante nas decisões de compra de alimentos...


Subject(s)
Humans , Child , Infant Food , Diet, Food, and Nutrition , Eating , Food Economics , Child Nutrition , School Feeding , Brazil , Feeding Behavior , Poverty Areas
17.
São Paulo med. j ; 133(5): 414-420, Sept.-Oct. 2015. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-767133

ABSTRACT

ABSTRACT CONTEXT AND OBJECTIVE: The food frequency questionnaire (FFQ) is the preferred instrument for obtaining dietary information in epidemiological studies. A short form of the FFQ was compared with the original version that was used in the Brazilian Longitudinal Study of Adult Health (ELSA-Brasil), and also with three 24-hour dietary recalls. DESIGN AND SETTING: Cross-sectional study carried out in six Brazilian state capitals. METHODS: Multiple linear regression was used to reduce the original food and drink list of the FFQ, which had contained 114 food items. The frequency of consumption and nutritional composition of the foods were also taken into consideration. To assess the validity of the shortened FFQ, the energy and nutrients values of the 24-hour dietary recalls were deattenuated and log-transformed. RESULTS: The list of the FFQ of ELSA-Brasil was reduced to 76 food items. The intraclass correlation coefficients in the validation study ranged from 0.17 (selenium) to 0.66 (calcium). CONCLUSIONS: The number of items was reduced by 33%, while still maintaining relatively good capacity to measure energy and selected nutrients.


RESUMO CONTEXTO E OBJETIVO: O Questionário de Frequência Alimentar (QFA) tem sido o instrumento de escolha para a obtenção de informações dietéticas em estudos epidemiológicos. Uma forma abreviada do questionário foi comparada com a versão original do QFA utilizada no Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil), e também contra três registros alimentares (RA) de 24 horas. TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Estudo transversal realizado em seis capitais brasileiras. MÉTODOS: Para redução da lista original de alimentos e bebidas do QFA, que contém 114 itens alimentares, foi empregada regressão linear múltipla, tendo sido consideradas também a frequência de consumo e a composição nutricional dos alimentos. Para avaliação da validade do QFA reduzido, os valores de energia e nutrientes dos registros alimentares de 24 horas foram "deatenuados" e "log-transformados". RESULTADOS: A lista do QFA ELSA-Brasil foi reduzida para 76 itens alimentares. No estudo de validade, os coeficientes de correlação intraclasse variaram de 0,17 (selênio) a 0,66 (cálcio). CONCLUSÃO: A redução dos itens foi de 33% e ainda assim foi possível manter a capacidade de medir relativamente bem energia e nutrientes selecionados.


Subject(s)
Adult , Aged , Female , Humans , Male , Middle Aged , Diet Surveys/methods , Diet Surveys/standards , Diet/statistics & numerical data , Brazil , Diet Records , Epidemiologic Methods , Feeding Behavior , Reference Values , Reproducibility of Results , Time Factors
18.
Rev. Nutr. (Online) ; 28(3): 265-275, May.-Jun. 2015. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-748371

ABSTRACT

OBJETIVO: Descrever o perímetro da cintura e apresentar estimativas de pontos críticos para classificação de risco e alto risco de excesso de gordura abdominal segundo sexo e faixa etária. MÉTODOS: Foi estudada uma amostra probabilística de adolescentes (n=3 . 175) da rede pública de ensino do Rio de Janeiro. O perímetro da cintura foi aferido no ponto médio entre a borda inferior da costela e a crista ilíaca. Os percentis de perímetro da cintura estudados foram estimados segundo método LMS (Lambda, Mu, Sigma) proposto por Cole em 1990. Os pontos de corte adotados para definição de risco e alto risco de excesso de gordura abdominal foram os propostos por Jolliffe & Janssen em 2007. RESULTADOS: Comparando os valores estimados, meninas apresentaram valores de perímetro da cintura maiores que os de meninos para todos os percentis (exceto para o P90) em todas as idades. Os valores críticos estimados foram menores entre as meninas e aumentaram com a idade em ambos os sexos. Em geral, para ambos os sexos, os valores estimados foram menores do que os propostos pela referência adotada. CONCLUSÃO: Os achados ratificam a importância da aferição dessa medida em adolescentes, sendo apresentados pontos críticos de perímetro da cintura para classificação antropométrica desse grupo populacional segundo essa medida, o que até o momento não havia sido proposto com base em dados de adolescentes brasileiros. .


OBJECTIVE: To determine waist circumference and present waist circumference critical values to classify the risk and high risk posed by excessive abdominal fat according to age and gender. METHODS: A probabilistic sample of adolescent students (n=3,175) from public schools in Rio de Janeiro was analyzed. Waist circumference measurements were performed at midpoint between the last rib and the top of the iliac crest. Waist circumference percentiles were estimated using the LMS (Lambda, Mu, Sigma) method proposed by Cole (1990). The cut-points used to determine the risk and high-risk posed by excessive abdominal fat were proposed by Jolliffe & Janssen (2007). RESULTS: Comparing the values estimated, it was observed that the girls had higher waist circumference than the boys at all percentiles (except for P90) and ages. The estimated percentiles were lower in girls and increased with age in both sexes. At all ages, (except for 17 year old boys) and both genders, the estimated values were lower than the reference values used. CONCLUSION: The results obtained confirm the importance of measuring waist circumference in adolescents. This study presents waist circumference critical values for the anthropometric classification of the group studied, which has not yet been reported in the literature with data of Brazilian adolescents. .


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Adolescent , Nutritional Status , Adolescent , Abdominal Fat , Waist Circumference/ethnology
19.
Cad. saúde pública ; 30(12): 2679-2690, 12/2014. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-733118

ABSTRACT

The objectives of this study were to identify dietary patterns in Brazilian adolescents, describe their distributions in Brazil's State capitals and Federal District, and analyze the correlations with the Municipal Human Development Index (HDI-M). The study analyzed a sample of 60,954 ninth-graders from public and private schools who participated in the National School-Based Health Survey (PeNSE) in 2009. Cluster analysis was used to characterize dietary patterns. Three patterns were identified: healthy (27.7%), unhealthy (34.6%), and mixed (37.7%). Adolescents in the country's Southeast, South, and Central West regions showed a higher proportion of the healthy eating pattern. HDI-M showed a positive correlation with the healthy pattern and a negative correlation with the mixed pattern. The identification of different dietary patterns within and between regions and according to HDI-M highlights the need for better knowledge of each local context in terms of both the magnitude of events and the examination of determinants within these different realities.


Los objetivos de este trabajo fueron identificar los patrones alimenticios de los adolescentes, describir sus distribuciones en las 26 capitales brasileñas y en el Distrito Federal y analizar su asociación con el Índice de Desarrollo Humano Municipal (IDH-M). Se estudiaron 60.954 alumnos de escuelas públicas y privadas, que estaban en su último año de la escuela primaria y participaron en la Encuesta Nacional de Salud del Escolar (PeNSE) en 2009. Para caracterizar el patrón alimenticio se utilizó el análisis de clúster. Se identificaron tres patrones alimenticios: saludable (27,7%), no saludable (34,6%) y mixto (37,7%). Se observó una mayor proporción del patrón saludable en las capitales de las regiones Sudeste, Sur y Centro-oeste. El Índice de Desarrollo Humano Municipal (IDH-M) se correlacionó positivamente con el patrón saludable y negativamente con el patrón mixto. La identificación de los patrones alimenticios diferenciados intra y entre las regiones, y de acuerdo con el IDH-M, se indica la necesidad de comprender mejor cada contexto local, o con respecto a la magnitud del evento, considerando el análisis de las diferentes realidades.


Os objetivos deste trabalho foram identificar os padrões alimentares de adolescentes brasileiros, descrever suas distribuições nas capitais brasileiras e no Distrito Federal e analisar sua associação com o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M). Foram estudados 60.954 alunos, de escolas públicas e privadas, que cursavam o último ano do Ensino Fundamental e participaram da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) conduzida em 2009. Para caracterização do padrão alimentar foi utilizada análise de cluster. Foram identificados três padrões: saudável (27,7%), não saudável (34,6%) e misto (37,7%). Observou-se maior proporção do padrão saudável entre adolescentes nas capitais das regiões Sudeste, Sul e Centro-oeste. O IDH-M apresentou correlação positiva com o padrão saudável e negativa com o padrão misto. A identificação de padrões alimentares diferenciados intra e entre regiões e segundo IDH-M aponta a necessidade de se conhecer melhor cada contexto local, seja no tocante à magnitude dos eventos, seja no exame dos determinantes dessas diferentes realidades.


Subject(s)
Adolescent , Female , Humans , Feeding Behavior , Brazil , Health Surveys , Residence Characteristics , Risk Factors , Schools , Socioeconomic Factors , Surveys and Questionnaires
20.
Rev. bras. epidemiol ; 17(3): 747-760, Jul-Sep/2014. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-733188

ABSTRACT

The aim of the study was to examine the correlation among different indicators of body image; between each one of these and nutritional status; and the association of these indicators with the Body Mass Index (BMI) of adolescents. A random sample of 152 students from public and private schools in the city of Rio de Janeiro, Brazil, was studied. On four occasions, two silhouette scales and two questions regarding the opinion of the student about his/her body and weight were applied and weight and height were measured. The BMI was examined both as a continuous and as a categorical variable. The agreement between the variables was analyzed using the quadratic weighted Kappa statistics. The association between body image variables and BMI was examined by the comparison among median, mean, standard deviation and 95% confidence interval of BMI for each category of the body image variables. In general, the correlation among the body image variables ranged from reasonable to good; between these and the variable nutritional status, correlation ranged from regular to reasonable. Best results were observed among boys and students from private schools. All body image variables showed good discriminatory power for BMI, when it was analyzed as a continuous variable, even when controlling for potential confounders. The question about body seems to be better than that about weight to compose the questionnaire of a surveillance system for risk and protective factors for adolescent health.


O objetivo do estudo foi examinar a concordância entre diferentes indicadores de imagem corporal e de cada um desses com o estado nutricional e a associação dos mesmos com o índice de massa corporal (IMC) entre adolescentes. Foi estudada uma amostra aleatória de 152 estudantes de escolas públicas e privadas do município do Rio de Janeiro. Em quatro ocasiões, foram aplicadas duas escalas de silhuetas e duas questões referentes à opinião do estudante sobre seu corpo e seu peso e realizada aferição de peso e estatura. O IMC foi examinado como variável categórica e contínua. Para a análise de concordância entre as variáveis, foi aplicada estatística Kappa com ponderação quadrática. Para exame da associação entre variáveis de imagem corporal e o IMC, foram calculados mediana, média, desvio padrão e intervalo de confiança de 95% de IMC para cada categoria das variáveis de imagem corporal. Em geral, a concordância entre as variáveis de imagem corporal foi de razoável a boa e, entre essas e a variável estado nutricional, foi de regular a razoável. Melhores resultados foram observados entre meninos e entre alunos de escolas privadas. Todas as variáveis de imagem corporal apresentaram bom poder discriminatório para o IMC, quando analisado como variável contínua, mesmo quando controlados potenciais fatores de confusão. A pergunta sobre corpo parece ser melhor do que aquela sobre peso para compor o questionário de um sistema de vigilância de fatores de risco e proteção à saúde para adolescentes.


Subject(s)
Adolescent , Female , Humans , Male , Body Image , Body Mass Index , Brazil , Cross-Sectional Studies , Nutritional Status , Surveys and Questionnaires , Urban Population
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL